terça-feira, 29 de novembro de 2011

Rio de Janeiro entra no Ranking das melhores cidades do mundo para pedalar

por: Hélio Dias

A Copenhagenize, empresa dinamarquesa especializada em planejamento e marketing em assuntos relacionados ao transporte em bicicletas, divulgou recentemente um ranking das melhores cidades do mundo para pedalar.

Amsterdã (Holanda) ficou com o primeiro posto, seguida por Copenhague (Dinamarca), aonde fica a sede da empresa, e Barcelona (Espanha). Tóquio (Japão), a cidade com a região metropolitana mais populosa do mundo, aparece surpreendentemente na 4ª posição. Fora do mundo desenvolvido, a mais bem colocada é Guadalajara (México), em 12º, atrás de várias cidades européias e da América do Norte. O Rio de Janeiro também surpreende aparecendo em 18º no ranking, à frente de Viena (Áustria) e Nova Iorque (EUA), as últimas cidades citadas. Veja a classificação e a pontuação de cada cidade:
Foram levados em conta 13 critérios no julgamento: amparo legal, aceitação da bicicleta como meio de transporte, facilidades (como estacionamentos, permissão para transportar as bikes em metrôs ou ônibus, etc.), infra-estrutura (sinalização, presença de ciclovias e/ou ciclofaixas, etc.), existência de programas de aluguel de bicicletas, presença de mulheres ciclistas no trânsito, porcentagem de pessoas que utilizam a bicicleta efetivamente no dia a dia, curva de aumento deste número desde 2006, sentimento de segurança no tráfego por parte dos ciclistas, ambiente político em torno ao tema da mobilidade urbana, aceitação por parte de motoristas e pedestres, planejamento urbano e velocidade média dos demais veículos nas vias aonde circulam as bicicletas.

No site oficial do ranking é possível conferir detalhes sobre cada cidade e conhecer seus pontos positivos e deficiências, com dicas para que possam se aperfeiçoar.

O Rio de Janeiro, por exemplo, destaca-se pela existência da longa ciclovia que percorre a orla e a grande presença de ciclistas circulando pela cidade.

Por outro lado, o alto limite de velocidade (70km/h) no perímetro urbano, o crescente aumento na quantidade de veículos automotores e a obsolescência do projeto cicloviário, já com quase 20 anos desde sua implementação, são os principais pontos negativos apontados pelo site.
Fonte: Bem Vindo Cicloturista

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